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Gonçalo Reis - Business Development Manager da Kingston em Portugal – explica-nos a importância da segurança das drives USB e como devemos proteger os dados confidenciais transportados nestes dispositivos.
Ao contrário do que se possa pensar, não é raro ouvirem-se histórias nos media relacionadas com a perda de dados confidenciais de particulares e empresas. O caso mais comentado deste ano foi o de um azarado colaborador da BP nos Estados Unidos que teria perdido um computador portátil não-encriptado contendo os dados pessoais de 13000 residentes do Louisiana. Os residentes tinham preenchido formulários de indemnização após o derrame de óleo no Golfo do México em 2010 e os dados incluíam nomes, números de segurança social e moradas. Este tipo de escândalos e fugas de informação não só danificam gravemente a imagem das empresas como representam custos de milhões de euros por ano. De acordo com o Ponemon Institute, estes custos chegaram a atingir os 180 euros (258 dólares) por ficheiro em 2010. Nesse sentido, poderia pensar-se que as empresas já tivessem aprendido a lição. Mas, pelo contrário, parece ainda existir uma grande falta de compreensão em relação a políticas de segurança de dados e preservação de documentos confidenciais.
Os números confirmam-no. Ataques criminosos ou maldosos foram a causa de 29 por cento de todas as fugas de informação em 2010. De acordo com a Credent, nesse mesmo ano, 1 em cada 10 trabalhadores perderam uma drive USB contendo informação empresarial e 17000 pens USB foram deixadas em lavandarias e outros locais públicos. Por fim, uma pesquisa da BlockMaster concluiu que 76% dos colaboradores ligam USBs não identificados nos computadores das suas empresas, aumentando exponencialmente o risco de passar vírus e malware para as redes empresariais.
Utilizar drives seguras e apostar na educação sobre este tema é muito importante, mas só isso não basta para combater o erro humano e garantir a protecção de dados. Devem ser criadas verdadeiras estrátegias de segurança para drives, cuja eficácia deverá estar assegurada mesmo antes da sua implementação. Em vez de começarem a adquirir indiscriminadamente drives encriptadas e softwares de gestão USB, as empresas devem calcular primeiro qual o valor exacto de segurança USB que corresponde às suas necessidades e padrões. Só assim se pode garantir a adopção de um sistema de segurança perfeitamente adaptado, evitando gastos supérfluos em sistemas demasiado complexos para a estrutura da empresa.
Gonçalo Reis
Business Development Manager da Kingston em Portugal