indraNo final do primeiro semestre do ano, a Indra confirmou os seus objectivos de crescimento nas vendas, bem como a margem operacional e elevou o seu objectivo de contratações para o ano de 2010.  A evolução da Indra durante o primeiro semestre correu de acordo com as expectativas da empresa, tendo em conta as dificuldades da conjuntura macroeconómica e sectorial. Para a Indra, o mercado internacional continua a ser o motor de crescimento, enquanto o mercado espanhol mantém uma elevada apatia. Na primeira metade do ano, importantes projectos plurianuais reforçaram a carteira de encomendas da empresa.

 

No primeiro semestre do ano, a contratação da Indra cresceu a um ritmo elevado, 8%, atingindo o valor de 1.663M€, o que levou a empresa a elevar o objectivo do crescimento da contratação, situado nos 7%, em mais 2% do que o previsto no inicio do semestre.

Em relação às vendas, situam-se nos 1.329M€, o que significa que o nível alcançado no primeiro semestre do ano anterior (-0,4%) foi praticamente mantido. No mercado internacional as vendas aumentaram 9%, impulsionadas principalmente pela América Latina, enquanto no mercado espanhol diminuíram 5%. Sectorialmente, destaca-se o aumento da área de Transporte e Tráfico (10%), Media e Telecomunicações (9%) e a descida no sector da Segurança e Defesa (-12%).

O resultado atribuível na primeira metade do ano foi de 101M€, aumentando 3% em relação ao primeiro semestre de 2009 se isolados os custos extraordinários, e 6% mais baixo se considerados esses custos adicionais. A margem operacional (margem EBIT antes dos custos extraordinários sobre as vendas) ficou situada nos 11%.

A carteira de encomendas atingiu os 2.919M€, mais 12% que no primeiro semestre de 2009, o equivalente a 1,2 vezes das vendas dos últimos meses. Considerando as vendas realizadas no primeiro semestre e o valor da carteira de encomendas executáveis até ao final do ano, o objectivo de vendas para o ano de 2010 é de 92%, situado na linha do que aconteceu no ano de 2009.

A Indra espera que as suas vendas aumentem durante o segundo semestre, em especial no mercado nacional espanhol. Os mercados internacionais vão continuar a ter um comportamento muito positivo em relação às contratações e às vendas, em especial na América Latina e nos países em desenvolvimento. A Indra está a participar em projectos importantes, actualmente em fase de adjudicação, que se prevê que se concretizem até ao final do ano.

As previsões para o exercício contemplam os seguintes cenários:

•             A contratação deverá manter uma boa evolução e finalize o ano com um crescimento mínimo de 7%, acima dos 5% anunciados no início do ano;

•             Aumento das vendas em cerca de 5% durante o segundo semestre, valor com o qual se alcançaria um crescimento de 2%;

•             Melhoria da Margem EBIT (antes dos custos extraordinários) na segunda metade do ano para que no final se situe volta dos 11,4%.

Pagamento de dividendos

A empresa pagou no passado dia 5 de Julho um dividendo ordinário para o ano de 2009 de 0,66€ brutos por acção, o que significa um aumento de 8% sobre o pagamento, em relação a 2008, e que supõe um pay-out de 55% (em linha com o dos últimos anos).

Sobre a Indra

A Indra é uma das principais multinacionais de TI na Europa e América Latina, sendo dentro do seu sector a empresa europeia que mais investe em I&D e a segunda empresa espanhola que mais investe em I+D em valor absoluto. Em 2009 as suas vendas alcançaram um volume de 2.513M€, onde 40% provém do mercado internacional. Conta com mais de 29.000 profissionais e com clientes em mais de 100 países.

Em Portugal desde 1997, a Indra tem actualmente uma equipa de 400 colaboradores com elevada especialização. As suas principais áreas de actuação são a Consultoria Tecnológica, Desenvolvimento e Gestão de Projectos, Outsourcing, Segurança e Redes, em clientes que se dividem por distintos sectores estratégicos tais como Transportes e Gestão de Tráfego, Defesa e Segurança, Telecomunicações e Media, Administração Pública e Saúde, Finanças e Seguros, Energia e Utilities e Indústria e Comércio e Serviços.