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Projecto criado no âmbito do MLDC – Microsoft Language Development Center, o Centro de I&D que a Microsoft dispõe em Portugal desde 2005 a trabalhar na área do processamento da fala, o LUL - Living Usability Lab, ou Laboratório Vivo de Utilização de Tecnologias Inovadoras para as Redes de Nova Geração (http://www.livinglab.pt/), é um projecto nacional de I&D colaborativa co-financiado pelo QREN, liderado pela Microsoft e que tem como objectivo fornecer e avaliar serviços inovadores e tecnologias para melhorar a qualidade de vida da população sénior, de pessoas com necessidades especiais e da população em geral.
A Microsoft Portugal anuncia a criação do LUL - Living Usability Lab, ou Laboratório Vivo de Utilização de Tecnologias Inovadoras para as Redes de Nova Geração.
Trata-se de um projecto de I&D colaborativa co-financiado pelo programa QREN (Quadro de Referência Estratégico Regional), liderado pela Microsoft e desenvolvido por um consórcio de mais 2 empresas tecnológicas (Plux, Micro-IO) e 4 universidades e institutos portugueses (Universidade de Aveiro, IEETA, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e INESC Porto). Este novo projecto englobado nas iniciativas do QREN com co-financiamento do FEDER através do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade, conta com um investimento de 1.256.854 Euros (68,7% apoiado pelo QREN) e tem o objectivo de criar um laboratório distribuído, integrando utilizadores reais, que permita o desenvolvimento de novos serviços de carácter universal, utilizando interfaces inteligentes com o utilizador.
Como prioritária foi seleccionada a área de apoio à população sénior activa, visando o fornecimento e a avaliação de serviços e tecnologias para melhorar a qualidade de vida desta população e, ainda, de pessoas com necessidades especiais e da população em geral.
Na Microsoft, este projecto é desenvolvido pelo MLDC (Microsoft Language Development Center), o Centro Europeu de Desenvolvimento da Linguagem da Microsoft, pertencente ao grupo de produto de fala da companhia, sedeado em Seattle (nos Estados Unidos).
Além do desenvolvimento de componentes-chave de tecnologia de fala para produtos Microsoft, o MLDC tem como uma das suas linhas de acção a colaboração com a indústria e a academia europeias, incluindo portuguesas, em projectos de cidadania e de intercâmbio técnico e científico.
O novo Laboratório tem como objectivo a construção de laboratórios vivos, nos quais se simulam ambientes e cenários de utilização de tecnologias e serviços em ambiente real, que poderão ser experimentados pelos utilizadores finais (cidadãos seniores, pessoas com necessidades especiais e cidadãos em geral).
São três os cenários (pilotos) previstos para o projecto:
1. |
Health@Home (saúde em casa), através do qual se vão disponibilizar e avaliar serviços de prevenção e promoção da saúde (como o acompanhamento de exercícios de manutenção física), ou prestação remota de cuidados de saúde (ex.: tele-reabilitação através do apoio de profissionais de saúde, controlo e ajuste de medicação). |
2. |
Connect@Home (ligado em casa), através qual se vão disponibilizar e avaliar serviços de forma a permitir que o utilizador se mantenha ligado à sua rede social e familiar. São exemplos deste cenário a possibilidade de agendar visitas domiciliárias, serviços de comunicação com familiares, em particular com aqueles que estão afastados geograficamente, info-entretenimento, informação sobre o estado do tempo, grupos de ajuda mútua ou grupos de apoio, participação em universidades seniores à distância (como aluno ou professor), etc. |
3. |
Secure@Home (seguro em casa), cenário que permitirá serviços como o controlo e a automação da casa, a detecção de situações de risco e alertas. |
Resultados palpáveis já em 2012
Os pilotos saídos do Laboratório estarão disponíveis após a conclusão do projecto (em Fevereiro de 2012) na Universidade de Aveiro, co-promotor do consórcio, onde funcionará o núcleo do laboratório vivo, dada a proximidade com outros parceiros que farão os primeiros testes de usabilidade deste projecto, nomeadamente os parceiros Santas Casas da Misericórdia de Oliveira do Bairro e de Aveiro, o Hospital Infante D. Pedro (AVEIRO) e do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais. Na região de Lisboa, prevê-se a avaliação da usabilidade dos serviços e tecnologias disponibilizados, por parte da Associação Salvador, parceiro do Laboratório. O objectivo do projecto é ainda o de permitir que os mesmos serviços funcionem em cenários reais, ou seja, em casa dos utilizadores finais.
Promover o envelhecimento activo e apoio a pessoas com necessidades especiais
Segundo dados do Eurostat, estima-se que em 2050 um quarto da população europeia tenha mais de 65 anos. Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística), a 31 de Dezembro de 2007, 17,4% da população tinha mais de 65 anos. Na perspectiva da OMS (Organização Mundial de Saúde), são urgentes políticas e programas de envelhecimento activo e produtivo para garantir a sustentabilidade da sociedade actual face ao envelhecimento demográfico. O envelhecimento activo é, assim, um dos maiores desafios com que se vai deparar a nossa sociedade nas próximas décadas. Por outro lado, sensivelmente 1 milhão de cidadãos portugueses evidencia algum grau relevante de deficiência física. Com interfaces adequadas e mais naturais e com as possibilidades oferecidas pelas Redes de Nova Geração, a introdução de soluções tecnológicas pode facilitar a vida quotidiana das pessoas idosas ou daquelas com deficiência, combater o isolamento e a infoexclusão, aumentando sua capacidade de trabalho, autonomia e melhorando a sua saúde e bem-estar.
É neste contexto que se insere igualmente a parceria com a Associação Salvador, anunciada por ocasião do lançamento em Portugal do novo Windows 7, mediante a qual os membros da Associação e o seu fundador estão a colaborar activamente na recolha de dados e teste das novas soluções produzidas pelo Laboratório Vivo de Utilização de Tecnologias Inovadoras para as Redes de Nova Geração.
Modus Operandi
Este laboratório é um projecto co-financiado pelo programa QREN (Quadro de Referência Estratégico Regional), atribuído pela ADI (Agência de Inovação). Trata-se de um programa de incentivo de à colaboração entre empresas e universidades e ao desenvolvimento de projectos em áreas de importância estratégica para o crescimento económico do país.