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Muitas têm sido as “falsas promessas” no que diz respeito a smartphones capazes de destronar o iPhone da Apple. Após testarmos o Samsung Galaxy S II, temos o orgulho de afirmar que o verdadeiro iPhone killer já existe e chama-se Galaxy S II.
Com uma qualidade de construção excelente, poder de processamento sem paralelo e um ecrã do outro mundo, a Apple que se cuide, pois a Samsung acabou de elevar a fasquia a um patamar que em muitos aspectos ultrapassa o iPhone, e noutros não se fica nada atrás. O mercado aliás precisava de algo que agitasse as águas pois sempre se ouviu dizer que a concorrência é saudável, e há muito tempo que a Apple precisava de concorrência.
Pois ela chegou e agora a empresa de Steve Jobs que se cuide. Este smartphone da Samsung, o Galaxy S II é qualquer coisa do outro mundo. A família Galaxy S sempre se afirmou como um equipamento com provas dadas, e o que é certo é que este equipamento vem para manter a honra da família. Com Sistema Operativo Android Gingerbread 2.3.3 (kernel 2.6.35.7), uma versão “customizada” pela Samsung para o Galaxy S II (GT-I9100) este smartphone da Samsung irá finalmente colocar o reino da Apple em perigo.
O equipamento é extremamente fino e leve, com um generoso ecrã de 4.3 polegadas WVGA SUPER AMOLED Plus com um brilho fantástico e um motor gráfico potente, o Mali-400MP GPU, para o alimentar com imagens vibrantes, suportado graças ao processador Dual-core 1.2GHz ARM Cortex-A9 com chipset Orion, que garante o poder de processamento mais que suficiente para tornar este telemóvel numa autentica bomba computacional.
Como podemos ver pelos benchmarks do Galaxy S2, ele pulveriza toda a concorrência, é sem dúvida um dispositivo fantástico no que diz respeito à performance.
As dimensões um pouco grandes deste equipamento podem levar à “desconfiança” por parte dos utilizadores. De facto o equipamento possui este tamanho graças ao seu ecrã generoso que ocupa a grande parte deste espaço, para gaudio dos futuros e actuais donos, pois é um prazer navegar na internet, ou jogar com um ecrã com esta qualidade e nível de brilho. Contudo a Samsung que já anda nestas andanças à algum tempo, encontrou uma forma muito inteligente de contornar este problema, uma vez que ao dotar o Galaxy S II de um ecrã de 4.3 polegadas, compensaram no seu finíssimo perfil que o torna quase que imperceptível dentro de um bolso, na roupa, ou na mala do portátil.
Se na parte traseira do equipamento “reina” o plástico, um dos raros aspectos menos positivos deste smartphone de topo, embora seja um plástico de elevada qualidade. Na parte frontal, aquela que realmente interessa aos utilizadores, impera o vidro escuro, com um toque de metal também escuro, no seu rebordo, assim como no pequeno botão central (home), que confere um toque de muita classe ao design bem concebido do Samsung Galaxy S2.
Os dois botões “virtuais” auxiliares do painel frontal tiram partido da tecnologia touch para se iluminarem quando lhes tocamos, passando a maioria do tempo invisíveis debaixo do vidro, quando não estão a ser utilizados. É na parte frontal superior que se situam os sensores de proximidade e luminosidade, ao lado da câmara frontal para videochamadas, assim como o altifalante para o som das chamadas, sendo que na parte inferior frontal reside o botão central (Home) que ao ser premido faz regressar ao painel inicial do Android, ou também se o premirmos de forma continua, durante uns segundos, abre o painel do multitasking, onde podemos mudar de aplicações ou “matar” algumas que estejam a consumir recursos, se bem que com o poder deste equipamento nunca tenhamos a necessidade de o fazer. Do lado direito deste botão encontra-se o botão “voltar atrás” e do lado esquerdo o botão de propriedades, ou menu, para aceder às funcionalidades avançadas das aplicações.
Na parte lateral direita, encontra-se o botão ligar/desligar, que permite também bloquear o ecrã, enquanto que na zona lateral esquerda se encontra os botões de volume de som. No topo do Galaxy S II temos a tradicional entrada de Jack áudio de 3.5 milímetros, ao lado de uma entrada microfone para gravação de áudio (modo filmagem ou gravação de som), sendo que na zona inferior do telemóvel se encontra a entrada micro USB para carregamento, ligação HDMI, graças à tecnologia MHL (Mobile High-Definition Link),ou passagem de dados, e o microfone para chamadas. Por fim, na parte traseira reside na zona superior a câmara de 8 Megapíxeis que também filma em fullHD de 1080p, complementada com um potente flash LED. Na zona mais abaixo a saída da coluna de som, que permite ouvir os sons dos jogos, aplicações, visualização de vídeos etc.
Retirando a tampa da bateria, também nesta zona traseira, podemos aceder à bateria, ou ao cartão SIM e a slot para cartões do tipo microSD, que contudo só é acessível se retirarmos a bateria. Muitas críticas se lêem por vezes nalguns sites, sobre este aspecto, mas não fazem qualquer sentido. Para quê andar sempre a colocar o cartão de memória se existe um cabo USB que nos permite ligar o Galaxy ao computador para “sacar” todas as fotos? É redundância de trabalho e vontade de dizer mal de um equipamento onde se percebe que a Samsung não descurou nenhum detalhe.
Embora não nos tenha chegado às mãos novinho a estrear, não são notórios sinais de desgaste muito visíveis, o que indica que este telemóvel terá a resistência necessária para durar por muito tempo. Mesmo depois do tempo de teste e uso intensivo, onde andou em bolsos com moedas e chaves, e sem capa, o vidro do Galaxy S II não se riscou.
Velocidade e mais velocidade, são os adjectivos que mais sobressaem na hora de dizer bem ou mal deste telemóvel da Samsung. O seu processador dual core é mesmo potente e atrever-me-ia a dizer que com as actuais aplicações disponíveis para o Android, é um Bom “exagero” de processador, uma vez que ao ser tão potente, este smartphone responde à utilização de uma forma rápida e fluida, sem tempos de espera ou lentidões nas transições entre aplicações, mesmo até com várias a correr ao mesmo tempo.
A Samsung fez bem em optar por este processador 1.2 GHz dual core no Galaxy S2, pois como já disse é um prazer utilizar este aparelho, só que demasiado poder de processamento também faz ressentir a capacidade da bateria, pois vamos abrindo aplicações e estas vão drenando os recursos, por muito eficiente que seja, e é, a utilização da bateria por parte do Galaxy S II.
Mas voltemos a falar do fantástico ecrã do Samsung Galaxy S II. Aqui a Samsung empenhou-se muito em bater a Apple com sistema Retina no iPhone 4, onde a empresa de Steve Jobs conseguiu encaixar 4 pixeis no lugar de apenas 1. Este Super AMOLED da Samsung também não fica atrás, contudo o seu ponto mais forte é o brilho, onde até podemos baixar a luminosidade pois fica a “anos-luz” da concorrência directa.
Poder de filmagem e fotografia sem precedentes neste Galaxy S 2. O novo brinquedo da Samsung possui como já dissemos uma fantástica lente de 8 Megapíxeis, que para além de poder tirar fotos com elevada resolução, também permite filmar em modo HD com uns impressionantes e reais 1080p. Mas atenção, que não se trata de um fullHD camuflado, pois ele regista o vídeo num modo extraordinário de 30 frames por segundo, algo inacreditável num telemóvel, mas que se consegue explicar graças ao seu processador 1.2 GHz dual core. É aqui que começa a fazer sentido o porquê de tanta exigência em termos de processamento.
Em modo fotográfico a lente porta-se de forma excelente tanto em exteriores como mesmo em ambientes mais escuros. Ficámos impressionados com a “clareza” das imagens em modo nocturno ou indoor, parecendo que o Galaxy S II vai buscar luz onde não a existe, mesmo sem utilizar o poderoso Flash LED. Poderoso mas guloso, pois se abusarmos no flash a bateria queixa-se, como era de esperar.
Tirámos várias fotos e em vários ambientes e é admirável o que as lentes do Samsung Galaxy SII conseguem capturar. Quer se trate de fotos de paisagem, ou com luz artificial do café ou restaurante, passado pelo “intrincado” dos monumentos”, o Galaxy S2 envergonha muitas máquinas digitais que se encontram à venda no mercado, e não podemos esquecer que se trata de um simples telemóvel.
Para além dos modos de detecção de rosto e restante parafernália de funcionalidades fotográficas, o que mais chamou à atenção neste teste foi o modo de autofócus, que realmente funciona e faz toda a diferença para a obtenção de fotos mais nítidas.
Por fim foquemo-nos na bateria. Um equipamento de topo como é o smartphone Samsung Galaxy S II, requer uma bateria à altura das exigências. Contudo, e com tanto poder de processamento e um ecrã tão brilhante, é impossível fazer milagres com a actual tecnologia no que diz respeito às baterias. Aqui a Samsung preferiu fazer um compromisso entre autonomia/tamanho da bateria/ dimensões do Galaxy S2, e não podemos dizer que a autonomia é excelente, mas não se fica atrás dos demais telemóveis da concorrência, uma vez que a bateria varia muito em função da utilização mais ou menos intensiva que se dê ao equipamento. No nosso caso, e como se tratou de um tipo de utilização intensiva, a bateria durou sempre mais do que um dia, durando mais se dessemos mais “descanso” ao equipamento.
A “plasticidade” com que organizamos o ecrã principal, que se divide por vários painéis, é sem dúvida espectacular. Basta fixar dois dedos no ambiente de trabalho para surgir a hipótese de arrastar as janelas para onde quisermos, de forma a organizar os painéis a nosso bel-prazer.
O Galaxy vem repleto de software útil e o que mais se destaca neste equipamento é a interligação nativa com email e redes sociais. Ao contrário do iOS da Apple, este Android tem uma barra superior onde nos mostra alertas de email, Gmail Chat ou por exemplo do Facebook se termos de sair das aplicações que estamos a utilizar.
O Samsung Galaxy S II vem com uma aplicação já instalada, o Kies, que possibilita aceder a todas as funcionalidades do smartphone remotamente.
Controlar chamadas, SMS, emails, fotos etc., remotamente e via Browser, bastando para isso activar a aplicação e introduzir o endereço e a porta que surge na App do telemóvel.
E muito mais havia a falar sobre este fantástico equipamento da Samsung, pois vem repleto de aplicações e funcionalidades que correm “sobre rodas” numa plataforma de hardware poderosa num smartphone cuidado e bem construído.
Não costumamos atribuir nota às análises do nosso site, mas caso tivéssemos de o fazer, e numa escala de 0 a 20, 21 seria a nota. Venham mais equipamentos destes para a nossa "galáxia"!