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Home Notícias Hardware Review Apple MacBook Pro Core i7 de 15.4 polegadas


review_macBook-proA Apple está a mudar a forma como pensamos a informática de consumo. Os seus produtos são cada vez mais desejados por todo o mundo, e este MacBook Pro que a Apple gentilmente nos emprestou e que testámos, faz jus a essa fama.

Quando falamos em portáteis com qualidade, temos que falar obrigatoriamente na Apple, e consequentemente na sua gama MacBook Pro. Estes objectos de culto, esculpidos num único bloco sólido de alumínio são um hino à qualidade de construção e ao design.

review_MacBookPro-15

A Apple enviou-nos um MacBook Pro de 15 polegadas com processador Intel Core i7 a 2.2 GHz e 4 GB de memória RAM, que tivemos em testes nestas ultimas semanas. Na empresa de Steve Jobs todos os detalhes contam, e até a embalagem onde vem o MacBook é pensada ao pormenor, para satisfazer o cliente mais exigente em termos de qualidade. A caixa abre como se uma mala se tratasse, possuindo no topo uma esponja negra que protege a tampa do portátil de choques ou impactos da viagem. Todo o resto do material acompanhante é colocado na caixa com o máximo de cuidado.

Os manuais e DVDs vêm dentro de um envelope/caixa preto, e os cabos de alimentação acondicionados noutra caixa de forma muito cuidadosa. Brancos e de elevada qualidade de fabrico, até os cabos são uma delícia para os nossos olhos. Depressa se sujarão se não tivermos cuidado, mas o que é certo é que o branco “imaculado” lhes confere um look a que ninguém consegue ficar indiferente.

 review_MacBookPro-15

 

É o primeiro Mac com Sandy Bridge que testo e nota-se bem a diferença em termos de desempenho deste ChipSet. E a performance não está apenas do lado do ChipSet e CPU i7. A Apple voltou a escolher a ATI em detrimento da NVIDIA (não existe opção de escolha) e coloca uma poderosa AMD Radeon HD 6750M em paralelo com um chip onboard Intel HD 3000, que permite termos o melhor de dois mundos no nosso MacBook Pro: performance extrema em jogos ou elevada autonomia e tempo de duração útil da bateria. Quando não estamos a utilizar aplicações que requerem muito poder gráfico, o Mac OS X Snow Leopard muda para a gráfica onboard da Intel, que consome menos energia e prolonga por sua vez o tempo de duração da carga.

review_MacBookPro-15

E já que falamos em autonomia…é impressionante a capacidade desta bateria! E estamos a falar de um i7 que quando puxado ao limite se torna algo guloso. A Apple apostou num design de construção que abdica dos mecanismos de inserção/retirada da bateria, como acontece na maioria dos portáteis da concorrência, e logo ao ficar com esse espaço livre, pode aumentar o espaço reservado à bateria propriamente dita. Além disso, esta bateria possui uma arquitectura diferente das comuns.

Ao invés de ser composta por células cilíndricas, que quando dispostas na caixa da bateria desperdiçam algum espaço vazio ente si, esta é construída através de uma sistema de camadas, em que uma espécie de “filme” vai sendo enrolado em camadas sobrepostas, formando um paralelepípedo compacto, onde todo o espaço é preenchido por material armazenante de electricidade. A grande desvantagem é da não podermos retirar a bateria para evitar que se vicie, mas a Apple garante que o seu sistema de gestão de energia lhe permite optimizar a sua duração.

unibody-apple

 

Mas as inovações no MacBook Pro não se resumem à bateria. O próprio corpo do portátil, que a Apple baptizou de “Unibody”, que como o seu nome indica, se trata de um corpo único, sem parafusos ou rebites, foi esculpido de um único bloco de alumínio, permitindo não só um design sem precedentes, como também permitiu optimizar o espaço interno para os componentes, reduzindo a altura do portátil, conferindo-lhe um look mais fino e elegante.

MacBook_Pro-indicador-do-nivel-bateria

 

Por fim, o MacBook Pro possui um indicador de do nível da bateria embutido na parte lateral esquerda, que consiste num botão que ao ser premido acende uma série de micro-leds verdes, que consoante o estado da bateria, ou acendem todos, no caso da bateria estar carregada totalmente, ou apenas os correspondentes á percentagem de carga.

macbook-pro-carregador

 

O próprio carregador é uma peça de “arte”, pois ao contrário dos normais carregadores pretos e desinteressantes dos laptops concorrentes, não é necessário introduzir um Jack no equipamento, mas por este ser magnético, basta encostar para ficar automaticamente “agarrado” à porta de energia do Mac.

A grande vantagem deste design é que podemos colocar o carregador em duas posições distintas, virado para trás ou para a frente (ver foto) em que um led verde (laranja em carregamento) nos indica que a carga está completa. Outra vantagem deste design, e daí o nome MagSafe, é que por ser de acoplamento magnético, se alguém entretanto tropeçar no capo, o portátil não cai ao chão, pois o cabo de carregamento solta-se de imediato, deixando o portátil ileso.

macbook-pro-carregador

 

A Apple introduziu uma novidade nesta nova geração do MacBook, a porta ThunderBolt, sobre a qual já tivemos oportunidade de falar aqui no site. Temos pena de não poder comprovar a velocidade de transferência de dados que esta porta atinge, pois não possuímos de momento nenhum equipamento compatível, mas “desconfiamos” que em breve a indústria da informática se irá virar para este tipo de porta, e rapidamente se tornará um standard, até porque a Apple tem vindo a conquistar quota de mercado a passos largos. Mas em termos de conectividade o MacBook Pro não se fica por aqui. Para além das portas de rede, FireWire, Mini DisplayPort etc., uma nova porta para cartões SDXC, muito utilizados por exemplo por profissionais da fotografia, vem agora incluída neste modelo.

review_MacBookPro-15

De resto não há muitas mais novidades a realçar neste portátil da Apple, uma vez que tudo o resto mantém-se igual, o teclado retroiluminado com sensor, que muito jeito faz em ambientes menos iluminados, permitindo-nos escrever sem cansar a vista, o ecrã de elevadíssima qualidade (atenção que quando mudar para o seu PC vai achar que alguém lhe baixou a luminosidade, tal é a diferença e o nível de brilho do MacBook Pro) com um nível de cor e resolução fantásticos, e claro que não nos podíamos esquecer de falar do trackpad Multi-Touch que embora apenas o tenha usado menos de um mês, agora ainda não consegui evitar os tiques de andar a “esgravatar” no trackpad do portátil PC, que não suporta Multi-Touch, tal é a naturalidade como nos habituamos aos atalhos e forma de funcionamento do trackpad da Apple.

É soberba a fluidez dos gestos e simplicidade como podemos interagir com o MacBook, utilizando este TouchPad. Tarefas com mudar de janela, fazer scroll, limpar o ambiente de trabalho (Secretária em Mac), torna-se natural ao fim de pouco tempo, e depois sentimos, e muito, a sua falta. É sem dúvida um dos pontos fortes desta máquina, e a Apple prepara-se para realçar ainda mais o papel fulcral do TouchPad no próximo SO Lion, que promete novidades nessa área.

 

 Benchmarks

 Geekbench

 Xbench  OpenGL

 Duração  da bateria

 MacBook Pro  - 2.2GHz Core i7-  2720QM, Radeon HD 6750M / Intel  Graphics 3000

 9642

 341.5  (Radeon) /  149.4 (Intel)

 6h30m

 Nota: O teste da duração da bateria foi efectuado com a visualização de filmes em modo continuo numa janela.

 

Jogámos, instalámos o Adobe CS5, abrimos aplicações “gulosas” como o Photoshop, e a máquina não só se revelou à altura do exigido, como nos surpreendeu pela positiva. Não esquecer que estamos a utilizar um portátil! E não uma Workstation dedicada, mas mesmo assim, talvez algumas Workstations corassem um pouco com o desempenho do MacBook Pro.

review_MacBookPro-15

 

O Sistema Operativo Snow Leopard, baseado em UNIX, é extremamente estável. Muito dificilmente nos faz esperar muito tempo a abrir um programa, e nunca durante os testes nos deixou ficar mal, crashando. O mesmo não se pode dizer do desempenho utilizando Windows. Fizemos questão de testar a máquina o máximo que pudemos, e claro, não podíamos deixar de testar o Boot Camp. Para quem não sabe, a Apple engenhosamente criou um mecanismo que permite a instalação em dual-boot de um segundo Sistema Operativo, neste caso o Windows Seven.

Este é por vezes um processo que assusta um pouco os actuais Windows Users e os afasta das máquinas Mac. Mas a Apple pensou em tudo e com o Boot Camp esta tarefa é de tal forma facilitada que se torna quase que automática. Basta correr o programa e seguir os passinhos todos. Escolhemos o tamanho que queremos “adjudicar” ao Windows em termos de particionamento do disco, de seguida ainda nos pergunta se queremos descarregar um Set de drivers actualizados para o Windows, dos servidores da Apple, ou podemos optar por utilizar o DVD do Snow Leopard que vem incluído e já traz drivers para o SO da Microsoft. Só há uma coisa que não vem da Apple, e que tem de introduzir na ranhura do DVD, que é o DVD de instalação do Windows.

 

review_MacBookPro-15

 

Como já referimos esta máquina é desenhada para OS X. Contudo o Windows Seven também se porta bem a correr de forma nativa, embora em aplicações mais exigentes (testámos o SQL Server 2008 R2 com queries complexas), os 8 núcleos de processamento que o Windows detecta no i7, disparam e podem surgir alguns problemas de aquecimento da máquina, que facilmente nos apercebemos pelo “soprar” das ventoinhas.

Contudo, uma vez mais referimos que se trata de um portátil, e não de um servidor de base de dados. Nas restantes aplicações do tipo Office, ou clientes de email etc., o MacBook Pro tem mais do que poder de processamento suficientes para levar a cabo as tarefas do dia a dia. Se é um utilizador Windows, pode mudar sem problemas.

 

 Benchmarks em Windows

 PCMarkVantage

 3DMark06

 MacBook Pro 2.2GHz Core i7-2720QM, Radeon HD  6750M, com Windows 7

 8063

 10,384

 

Em resumo, cientes da elevada qualidade que a Apple coloca nos seus produtos, assim como do espírito de inovação da marca, não ficámos muito surpreendidos pois já esperávamos um produto de elevado nível de qualidade. Não apenas no design mas no desempenho a vários níveis, como de poder de processamento, gráficos, ou mesmo em espaço de armazenamento e duração da bateria. Não abordamos aqui questões de preços e configurações pois elas são muitas e estão disponíveis no site da Apple.

Parabéns à Apple, que leva aqui nota máxima. O único senão que temos a referir a este produto, é que na hora do adeus e da devolução, ele deixou por cá muitas saudades.

Principais características:

  • Processador quad-core Intel Core i7 a 2.2 GHz de cache L3 partilhada;
  • 4 GB RAM DDR3 a 1333 MHz;
  • Disco rígido de 750 GB a 5400 rpm;
  • Ecrã panorâmico brilhante de 15.4 polegadas (diagonal) retroiluminado por LED (1440-900 px);
  • Gráfica onboard Intel HD Graphics 3000;
  • Gráfica dedicada AMD Radeon HD 6750M com 1GB GDDR5,
  • Câmara FaceTime HD integrada,
  • Unidade SuperDrive 8x (DVDR + DVDRW/CDRW) de ranhura;
  • Porta ThunderBolt com suporte para dispositivos MiniDisplayPort de alta velocidade;
  • Ranhura para cartões SDXC;
  • Porta FireWire 800;
  • Duas portas USB 2.0;
  • Portas de entrada e saída de óptica de áudio digital/áudio analógico;
  • Altifalantes estéreo;
  • Porta de rede 10/100/1000BASE-T;
  • WiFi 802.11n e Bluetooth 2.1 + EDR;
  • Teclado com retroiluminação e sensor de luz ambiente;
  • Sistema Operativo Mac OS X Snow Leopard e iLife;
  • Dimensões: 36,4 por 24,9 por 2,41 cm;
  • Peso: 2,54 Kg.
Publicado: 12 anos, 10 meses passados por hiphop2ga #2222
Parabéns a review... Tenho um MacBook Pro i5, e estou bastante satisfeito com ele, tirando os níveis de aquecimento que o portátil atinge quando está a correr programas mais exigentes... De resto é uma óptima escolha para quem é minucioso com o detalhe e qualidade, e quer um SO alternativo ao Windows...

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